quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fórmula para o amor



Um belo dia, você sai para uma festa com alguns amigos. Ao longo da noite, eis que surge uma pessoa interessante – para os homens a beleza e a juventude são fundamentais, já as mulheres estão mais preocupadas com o nível socioeconômico – e então, começam às trocas de olhares. A aproximação acontece, a conversa é boa, o papo é longo, as afinidades são infinitas.

Os dias passam, você descobre que conheceu o amor da sua vida, apaixona, namora, vive os melhores e mais felizes dias da sua vida, perde o sono, perde a fome, passa horas pensando na pessoa, viajam juntos.

O que vai acontecer daqui para frente no relacionamento, só os hormônios dentro da sua cabeça conseguem responder. Existem 3 mecanismos cerebrais independentes (um não depende do outro) que controlam o amor, são eles:
• Luxúria – desejo sexual ligado à testosterona,
• Paixão/Romance – é alimentado pela dopamina,
• Ligação/Companheirismo – alimentado pela ocitocina e pela vasopressina.

A ciência está começando a descobrir que existe uma lógica para o amor, e quem sabe, até uma fórmula. Para uma maior taxa de felicidade e menor risco de separação.

A mulher deve ser 5 anos mais jovem e 27% mais inteligente do que o homem, o ideal é que ela tenha diploma universitário e ele não. E é preciso experimentar bastante antes de decidir. Se você se relacionar com 100 pessoas durante a vida, suas chances de encontrar o par ideal só chegam na 38ª relação. Fazendo tudo isso, você será premiado com 57% mais de chance de ser feliz.

Você encontrou sua cara-metade, está vivendo uma relação estável, moram juntos, saem juntos, fazem tudo juntos. Um verdadeiro companheirismo, um profundo amor. Nasce o primeiro filho.

Com o passar do tempo, a vida do casal torna-se rotineira, trazendo automaticamente como conseqüência ruim, a diminuição da testosterona. O desejo pelo sexo não é tão freqüente, coisas bobas incomodam, as pessoas ficam menos tolerantes, enfim, você acaba conhecendo a pessoa como ela realmente é.

Por mais que você lute por isso, é complicado ter aquela vida com tanta intensidade, como era antes. Uma postura correta para que a relação dê certo é evitar implicâncias, não brigar, ter bom humor, saber lidar com o ciúme, respeitar. Essas são as recomendações que todos nós conhecemos e são fundamentais.

Dois fatores que também são essenciais para uma relação duradoura é a saudade (crie um hábito de ficar um pouco longe da pessoa, dê um tempo a você mesmo) e a curiosidade (excesso de familiaridade atrapalha, seja criativo e não se acanhe).

Vocês agora são casados, são uma família, conversam mais por telefone do que pessoalmente, só encontram no café da manhã e jantar, cada um tem seu emprego, cada um tem sua opinião, cada um segue o caminho que acha certo.

Não existe mais o companheirismo de antes. A independência tomou conta, deixando-os cada vez mais distantes um do outro. Assim surge a tão famosa crise dos 7 anos, onde tudo começa a incomodar, um não depende mais do outro e a relação fica ameaçada. É neste momento de crise que aumentam as chances de infidelidade.

Para os homens, a traição é quando envolve sexo. Já para a mulher, uma traição é quando a envolvimento emocional. E para os dois, é possível sim, resistir ao desejo de trair.

Como tudo na vida tem um começo, meio e fim, assim também são os relacionamentos. Você pode protestar, chorar, gritar, ter ódio, depressão, frustração. Afinal você estava acostumado e viveu anos ao lado da pessoa amada. Mas, um dia você vai aceitar que acabou. E recomeçar tudo de novo.

4 comentários:

  1. Lá vem a minha amiga Thiara Corrêa tentar explicar o inexplicável. Pretensão demais? Nem tanto. Quem nunca sofreu de amor? Infeliz daqueles que não sofreram. Quer campo de estudo melhor?

    Talvez a grande chave para essa descoberta seja trocar as estranhas e frias teorias do mundo das ciências exatas e passar a dar valor ao "sentir" das gostosas sensações que o amor nos causa.

    De todos os hormônios do cérebro "ativados" numa relação, talvez a resposta verdadeira dos corpos sejam as palpitações do coração. Únicas, incontroláveis e acima de tudo, inesquecíveis.

    No dia que alguém se arriscar a explicar - com exatidão - sobre tudo que senti, talvez acredite em algumas dessas fórmulas do amor. Por enquanto, prefiro viver as delícias e angústias de amar. Simples assim!

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  2. Gostei da figura...muito criativa. O texto então, nem se fala.
    Parabéns!!!

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  3. O texto ficou bem legal. Realmente é muito complicado falar de relacionamento e, quando falo relacionamento, falo também entre família e amigos. As pessoas são diferentes, pensam diferente, têm costumes diferentes, criações diferentes e por isso é tão difícil se relacionar com alguém.
    As vezes nos deparamos com dificuldades de relacionamento e optamos pelo mais fácil, que é trocar de amor, trocar de amigos e as vezes até abandonar a família; mas eu particurlarmente prefiro continuar tentando! O que seria das pessoas se elas ficassem sozinhas?! Sem amigos, sem amores... Eu não sou nada sem minha família, meu amor, meus amigos. E quando falo amigos, incluo você que é tão única e especial em minha vida!!!
    Te adoro!!!
    Beijinhos...

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  4. Thi, o texto está muito bom, mas se me permite uma opinião sincera, acho que ficaria MUITO melhor se vc expressasse os seus sentimentos ao escrever. Do jeito que está ficou parecendo um resumo da matéria da Superinteressante. Fica a dica. Beijos.

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